Nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria
E eu... que faço?
Oh! insensato, que paixão me arrasta?
que torvelinho me arrebata?
para onde me levam tão cegamente os pés?
Por que vagueias, olhos meus,
e não descansais no rosto da Virgem,
mais rosado que as rubicundas rosas?
Por que não vos prendem
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os olhos formosos da Virgem recém-nata,
mais claros que a luz do sol?
Engano-me? Ou já vagidos me chegam os ouvidos?
que viração me trás tão suaves melodias?
Engano-me? Ou já me soou o nome de Maria,
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ecoando no céu, na terra e no inferno?
Respeitosas as estrelas
palpitam ao nome terno desta Virgem,
respeitosa a terra cala-se para ouvi-lo.
O exército infernal treme a este som terrível
e a serpente maligna some-se no abismo.
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Ó nome todo mel de celestial doçura!
ó nome doce, doce quanto não sei dizer!
Se me permites, preso de teu amor,
levarei a teu berço, ó Virgem, o presente
destes meus pobres cantos:
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